sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O G. e o Benfica

 
 
Sem querer influenciar a orientação clubística do miúdo, aviso desde já que se não for do Benfica vamos ter problemas cá em casa!
 
Para já, nasceu num sexta-feira e na terça-feira seguinte já era associado.
 
Se os estatutos do clube não forem entretanto alterados, quando puder votar pela primeira vez, aos 18 anos, terá direito a 20 votos e, quando tiver 25 anos, terá direito a 50 votos.
 
Não liga nenhuma aos jogos de futebol na televisão - nisso sai à mãe, para já - mas quando ouve a palavra Benfica, no contexto certo, que ainda não percebemos bem qual é, levanta os braços para festejar um golo e a felicidade fica estampada no rosto. E nada de dizer Sporting à volta dele que ainda se põe a fazer o mesmo retirando a magia do momento...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

As rotinas

A vida implica rotinas e a vida com bebés implica ainda mais rotinas.

O fim da tarde com o G. implica sempre dar banho, dar o jantar, brincar um bocadinho ou ler-lhe um livro e pô-lo na cama. Habitualmente esta rotina demora cerca de 1h30, apesar de incluir também o nosso jantar que agora já é ao mesmo tempo que o dele.

Na maior parte dos dias adoro esta rotina – chapinha na água, foge quando o quero vestir, refila sempre pelas mesmas razões, bate palminhas, mostra onde é que lhe devo calçar as meias, grita quando a comida não vem à velocidade adequada, enfim… é bom!

Mas há dias em que não apetece mesmo nada. Nesses dias não me lembro das pequenas coisas. Nesses dias parece-me que é apenas uma repetição, uma série de tarefas obrigatórias e maçadoras. Apetece-me ir jantar fora ou passear. Falta-me a liberdade de decisão.

Ontem foi assim, mas hoje já me apetece outra vez chapinhar e bater palminhas e refilar e repetir!

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

De repente, chegou o dia...

... em que, pela primeira vez, tive fazer uma coisa para o G. levar para a creche. Vá-se lá saber porquê, parece que é ponto assente que todas as mães nasceram com habilidades manuais ímpares, que são chamadas a demonstrar assim que possível. 
 
Felizmente a solicitação não implicava desenhar, caso contrário a coisa não teria corrido bem...
 
Pediram-me para fazer um enfeite para a árvore de Natal.
 
Já que o G. ainda não consegue colaborar tentei pensar numa forma de ele participar e lembrei-me de fazer qualquer coisa com a forma da mão dele.
 
Depois de umas deambulações pelo Pinterest descobri um Pai Natal que me serviu de inspiração.
 
A parte mais difícil do projeto foi, sem dúvida, conseguir que o G. me deixasse desenhar a mão dele. Esperneou e gritou mas acabou por ceder colaborar.
 
Depois foi só pegar em feltro e tecido nas cores necessárias, montar tudo e cozer à volta.
 
 
Saído da máquina de costura, e já sem o excesso de tecido, o Pai Natal tinha forma mas ainda lhe faltava a personalidade.
 
 
Essa foi acrescentada através do olhar e do sorriso, com a ajuda de uma agulha e linha.
 
 
Está feito!

E já que estava com a mão na massa (no caso, nos enfeites) apeteceu-me recriar uma memória que tenho de quando eu própria era pequena e a escola nos atribuiu como tarefa fazer um pompom para a árvore gigante que todos os anos montavam no corredor. Lembro-me de ter demorado horas a fazer o meu pompom com dois círculos de cartão e quilómetros de lã que tinha de passar pelo buraco central dos círculos.

Felizmente, hoje em dia há umas peças que substituem o cartão e num instante se faz um pompom.



Fiz uns quantos para a nossa árvore, até porque este ano não dá para pôr bolas que se partam...

 
 
...e fiquei feliz!
 
 
 

Escolher a roupa do G. pela manhã

Uma das tarefas mais complicadas da manhã é a escolha da roupa do G. Ela já saiu para o trabalho e a responsabilidade pela figura que o nosso filho vai fazer na creche é minha.
 
Conjugar duas peças de roupa - a tarefa do verão - é fácil, mas três peças começa a ser um desafio, uma tarefa hercúlea.
 
Primeiro, é preciso escolher um par de calças, idealmente confortáveis, porque a ginástica é uma das atividades do dia. Abro o armário e as que estão por cima parecem quase sempre perfeitas.
 
 
Já temos calças, filhote!
 
O babygrow não releva, porque fica por baixo e não queremos complicar. Temos agora de escolher uma t-shirt de manga comprida. Tem de ser uma com cor, para animar o dia.
 
Esta é perfeita.
 
 
E agora, falta a camisola! Começo a suar. Na creche não vão dizer-me nada se o G. não estiver na moda, mas não quero fazer má figura. E logo à tarde vou ser gozado quando Ela o for buscar...
 
Tenho quatro opções.
 
 
Bloqueei!
 
Ajudem-me: o que escolho?

domingo, 2 de dezembro de 2012

Nova identidade



Quando começámos a escrever aqui tínahamos apenas vontade de experimentar, não sabíamos muito bem o que este espaço seria.

Entretanto fomos escrevendo e chegámos à conclusão de que o nome que tínhamos escolhido não era esclarecedor quanto ao conteúdo que aqui partilhamos.

O que distingue o blog é o facto de sermos dois, de mostrarmos duas perspectivas sobre a mesma realidade, que partilhamos.

E, portanto, passamos a escrever A Soma dos Dois: sou eu e Ele, somos nós e o que dessa união resulta!