segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Viver a dois #1 - A gestão do dinheiro - Lado A

 
No outro dia ao almoço, no trabalho, falava-se da gestão do dinheiro quando se vive com alguém.

As conclusões foram que cada casal geria de maneira diferente.

Havia sempre um dos dois que assumia as rédeas da organização das contas mas fora disso os modelos eram todos diferentes:

  1. Conta comum , onde caem ambos os ordenados, e da qual se paga tudo.
  2. Conta comum, onde caem ambos os ordenados, e da qual se pagam as despesas comuns, sendo mensalmente retirado um valor para a conta individual de cada um para gastos pessoais.
  3. Duas contas individuais onde caem cada um dos ordenados, sendo mensalmente transferido um valor para a conta comum (que varia ou não em  proporção ao ordenado de cada um) para serem pagas as despesas comuns.
Antes de casarmos discutimos este assunto e não chegámos logo a um acordo. Ele preferia o primeiro modelo, eu o segundo.

Parecia-me uma grande perda de liberdade o facto de o dinheiro estar todo em conjunto, porque a responsabilidade associada a cada decisão de compra é muito maior. E agradava-me a ideia de ter uma quantia por mês para gastar como quissesse, ainda que acabasse por não a gastar, sem haver qualquer possibilidade de censura da outra parte. Afinal, ainda no outro dia tinha adquirido a minha independência financeira e a liberdade de gastar, mesmo em coisas fúteis só porque posso e me apetece, não me apetecia abdicar dela.

Acabámos por optar pelo primeiro modelo, com possibilidade de passar para o segundo se começasse a haver conflito quanto a gastos com os quais um de nós não concordasse.

Até ver, acho que o primeiro modelo foi a melhor opção no nosso caso. Ele faz lindas tabelas e gráficos de excel que me mostra no final de cada mês, gerindo o nosso dinheiro mil vezes melhor do que eu alguma vez teria capacidade e paciência para fazer.

A questão da liberdade ainda me incomoda de vez em quando mas é apenas uma questão psicológica porque na prática eu compro exactamente as mesmas coisas que compraria se tivesse um valor para gastos pessoais.

Na prática é muito mais fácil a pessoa ter apenas um cartão multibanco e não ter de pensar se paga com este dinheiro ou com aquele. E o sentimento de partilha e de que tudo é nosso é bom!

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Viver a Dois #1 - A gestão do dinheiro - Lado B



Ora aí está uma questão muito pertinente!!

O dinheiro pode ser um dos principais fatores para envenenar uma relação entre duas pessoas - familiares, amigos, colegas de trabalho, conhecidos...

E isto independentemente de se ter ou não muito dinheiro. Se é verdade que, "em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão", não é menos verdade que o excesso de pão pode levar a indigestões bem mais marcantes.

Como gerir o dinheiro quando duas pessoas que trabalham e têm rendimentos vão viver juntas?

A chave para o sucesso, quanto a mim, está na decisão, está na reflexão sobre o assunto. Dependendo das características de cada um, a melhor solução é variável.

No nosso caso, sendo os dois equilibrados nas despesas, parece-me que o melhor é a conta conjunta, sendo tudo retirado do mesmo bolo. Um dos dois fica com a gestão, cada um gasta o que quer e as decisões mais relevantes são tomadas em conjunto!

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sapatos indiscretos

O momento alto do meu dia de ontem. Ele liga-me e diz-me:

- Estou aqui na Faculdade e reparei agora que vesti o fato preto mas em vez dos sapatos calcei os ténis castanhos. Achas que tenho de ir trocar?

Ri-me durante 5 minutos, depois disse-lhe que se não queria ser gozado pelos alunos para o resto da vida era melhor ir rapidamente a casa e, depois de desligar, passei as duas horas seguintes a sorrir involuntariamente cada vez que me vinha à mente a imagem dele no meio da Faculdade de fato e a olhar para os ténis.

Ainda assim, a escolha do calçado podia ter sido pior...!



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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Que escola para amanhã?



É preciso pensar muito bem no presente e no futuro da educação no nosso país.
 
Ficam aqui passagens de uma entrevista muito interessante a Alberto M. Carvalho, superintendente do Condado de Miami Dade, na Revista do Expresso desta semana.
 
"Estamos a criar um novo modelo educativo para a nação, quem sabe até um modelo de reforma internacional. Um ensino de financiamento público, com eliminação drástica de custos administrativos, de burocracia... Ao mesmo tempo que nunca despedi um professor por razões económicas, não renovei o contrato a mais de 6000 professores considerados incompetentes e despedi dezenas de diretores de escolas".
 
A propósito de Portugal: "É sempre triste não renegociar com professores que podem ser até muito bons mas não têm tantos anos de serviço. Um sistema que tem a longevidade como único critério de emprego não tira vantagens do talento de certos professores".
 
"Um dos principais problemas das políticas de educação é que são feitas por adultos e para adultos. Há demasiadas reformas educativas pelo mundo focadas nas questões dos adultos , que excluem os benefícios dos estudantes. As crianças não têm sindicatos. Nunca pensamos nelas como clientes, mas a educação é uma indústria social".
 
"A localidade onde as crianças vivem não pode determinar a sua educação".
 
Pensando num horizonte de 30, 40 ou 50 anos, quando acalmar a febre da crise, é preciso pensar no melhor modelo para o dinheiro que temos. É preciso repensar tudo, porque a nossa escola contribui atualmente muito pouco para a mobilidade social. E é muito injusto para os nossos estudantes, e terrível para o serviço público, que melhores professores sejam dispensados e piores professores continuem a arrastar-se por algumas escolas.

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Cara ou coroa?

 
 
Na sexta-feira demos por nós com a noite pela frente, com o G bem entregue aos avós, e sem decisão quanto ao sítio onde jantar.
 
Decidimos então deixar à sorte... Afinal sempre era dia do desassossego.
 
Pegámos numa moeda, que acabaram por ser duas, porque a primeira deixei-a cair no carro nalgum buraco obscuro, e atirámo-la ao ar!
 
Por nós, a moeda foi tomando sucessivas decisões: Cascais ou Lisboa? - Cara ou coroa, saiu Lisboa. Apanhamos a Segunda Circular? - Cara ou coroa - sim. E por aí fora, fomos eliminando uma a uma as saídas da Segunda Circular até sairmos para a zona da Expo. Depois foi só ir perguntando esquerda ou direita até nos encontramos numa zona com restaurantes.
 
Assim, de cara em cara fomos parar ao Sushi Time, que não conhecíamos, e não se comeu nada mal! O Universo acertou nos nossos gostos e nós gostámos de nos deixarmos levar!
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A alegoria da água e do azeite

 

Não é possível misturar água e azeite.

A minha físico-química ficou-se pelas salas de aulas há já alguns anos, pelo que não consigo explicar o fenómeno, pelo menos com mais pormenor do que a simples indicação de que o peso de um é menor do que o peso do outro.

Mas imagino o que seria se a água e o azeite, juntos no mesmo copo, tivessem de tomar decisões quanto à melhor estratégia para fugirem dali a sete pés.

- Vamos por aqui, diz a água, explicando que juntos talvez consigam derrubar o copo.

- Por ali, replica o azeite, que não me quero misturar contigo e prefiro safar-me sozinho.

- Vá lá, azeite... Foi tão lindo quando, no outro dia, juntos quase conseguimos derrubar este copo.

- Foi tão lindo esse dia. Tu até parecias uma pessoa decente e, afinal, que desilusão...

- Nunca imaginei que mudasses assim de um dia para o outro.

- Ai eu é que mudei? Tu foste demasiado longe e eu não quero ter-te por perto.

E a água pôs-se a pensar: será que vou desistir...

No meio de toda esta confusão, o homem que mandava ali fartou-se e bebeu tudo o que estava no copo. Andou uns dias mal disposto, mas a partir daí teve o sossego desejado.

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Dia do desassossego



Se fosse vivo José Saramago faria hoje 90 anos.

Para assinalar o dia, estabeleceu a Fundação José Saramago, que hoje é Dia do Desassossego. Dizia o escritor: "Escrevo para desassossegar, não quero leitores conformados, passivos, resignados".

Não me parece haver dúvida de que vivemos um momento em que o dessassossego é fundamental. É preciso questionar e mudar!

E sinto que não só na praça pública mas também na vida privada às vezes é preciso estar um bocadinho desassossegado. Não que a normalidade não seja um sítio muito bom mas, por vezes, é preciso desafios intelectuais e aventuras novas!

Posto isto, vou ali a mais um dia de trabalho rotineiro.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Beja não tem culpa de ESTIG não ser um acrónimo




A construção de estruturas que não têm utilizadores dá que pensar. E quem imaginou que um aeroporto em Beja poderia ter sucesso deve ter-se enganado a si próprio. Digo eu.
 
Mas a minha grande dúvida é esta: ESTIG é um acrónimo?
 
Um acrónimo é uma "uma palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução".
 
Neste caso, como é que Escola Superior de Tecnologia e Gestão pode ser conhecida como ESTIG? Se ainda fosse a Escola Superior de Tecnologia i Gestão!
 

As histórias de dona Hortênsia e do Dr. Mattos da Cunha, que eram para se cruzar mas não se cruzaram



Dona Hortênsia, a passar agora o seu octogésimo sétimo outono, desde mil novecentos e setenta e quatro que acorda cedo e entusiasmada em dia de eleições, aparecendo logo na abertura das urnas na escola do seu bairro para votar no Partido Comunista. Há alguns meses, ainda passava a sua octogésima sétima primavera, apareceu-lhe uma coisa na perna e o inchaço e a comichão não a deixam viver em paz. Já foi ao médico, que disse que aquilo passava, mas não passou, pelo que decidiu marcar uma consulta da especialidade. Meses de espera e, finalmente, no início de outubro recebe a boa nova de uma consulta no dia catorze de novembro com o Dr. Mattos da Cunha. Ainda faltava um mês e meio, mas dona Hortênsia ficou animada. Chegou finalmente o dia catorze de novembro e dona Hortênsia, sabendo que havia greve, começou a ligar para o hospital às oito horas da manhã. Ficou em espera até às nove horas e desistiu, com medo de não chegar a tempo à consulta. Vestiu a sua melhor roupa e foi apanhar os transportes que a levariam ao hospital. Nada, a não ser uma fila interminável, ali e nos táxis, onde gastaria de bom grado dez dos trezentos e vinte seis euros e catorze cêntimos que recebe mensalmente de pensão. Chegou às dez e quarenta e cinco e bateu com o nariz na porta. Nem médicos nem pessoal administrativo. Só os seguranças de uma empresa privada e alguns auxiliares que queriam entregar os recibos verdes nesse dia. Dez euros e duas horas depois voltou para casa sem consulta mas com comichão.

 
O Dr. Mattos da Cunha acordou tarde nesse dia catorze de novembro, aproveitando que não tinha de ir trabalhar. Tomou um belo pequeno almoço, preparado pela sua empregada, e leu o seu jornal preferido online, lendo com desprezo as notícias da adesão à greve dos mineiros em Trás-os-Montes. Imaginou-os sujos de carvão e a cheirar a suor. Para o almoço estava combinado um almoço com os seus dois filhos, um deles piloto de aviões comerciais, o outro médico como o pai, aproveitando a rara oportunidade em que nenhum deles trabalhava. A sua mulher foi ao centro comercial comprar prendas para os netos, estranhando a quantidade de clientes numa quarta-feira de manhã. Felizmente as lojas tinham reforçado o pessoal para esse dia. O Dr. Mattos da Cunha almoçou no seu restaurante preferido, mas teve de sair relativamente cedo, às quinze horas e trinta minutos, porque as consultas no seu consultório privado começam às dezasseis horas todas as quartas-feiras.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Felicidade e Normalidade



Há momentos na vida em que estamos tristes, momentos em que estamos felizes e momentos em que estamos simplesmente normais.
 
É nestes últimos momentos que paramos para pensar e refletimos sobre as principais decisões relacionadas com as nossas vidas. Mas é também nestes momentos que temos mais dificuldade em arriscar, porque, apesar de tudo, temos muito mais dificuldade em deitar a perder a normalidade do que a felicidade.
 
A normalidade não é má, é assim-assim, e estamos conscientes do assim-assim, e de que não é mau o assim-assim, enquanto nunca estamos tão conscientes e racionais num momento de grande felicidade. À normalidade habituamo-nos com naturalidade, mas não nos afeiçoamos a ela, nem lhe exigimos mais, porque nos dá aquilo que dá e mais não esperamos.
 
Pelo contrário, da felicidade esperamos sempre mais, afeiçoamo-nos e queremos que seja cada vez mais generosa.
 
Por que razão somos tão injustos com ela?
 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A visita de Merkel vista em 2050



Será que em 2050 teremos uma notícia como esta?
 
"No dia 12 de novembro de 2012, a chanceler alemã Angela Merkel visitou Portugal, no âmbito de uma turnê pelo continente europeu, que, segundo alguns historiadores, constitui o marco simbólico do início do Grande Império Alemão do Século XXI, que durou cerca de quinze anos.
 
Após ter conquistado os países do Sul da Europa, protetorados alemães desde 2013, e aí instalado governos inicialmente eleitos pelos povos desses estados, o 21 Jahrhundert Reich virou-se para Norte, ocupando com relativa facilidade as já fragilizadas e isoladas França e Bélgica.
 
(...)
 
No final da década de 20, os russos, liderados por Vladimir Putin e Roman Abrahamovic, e a aliança sino-americana puseram fim a uma ocupação que levou os países da periferia europeia a um desastre económico de que só agora começam a recuperar.
 
Entretanto, em Lisboa, no início da década de 30, foi mandada construir por Vítor Gaspar, ministro plenipotenciário, uma estátua com mais de trinta metros da Nossa Senhora de Fátima, para agradecer a circunstância de Portugal não ter participado na Guerra Total, poupando assim a vida a muitos cidadãos"
 
Esperemos que não!
 

domingo, 11 de novembro de 2012

Um dia no fim de semana - Lado A




O fim-de-semana perfeito inclui um dia de descanso total, de preferência com uma longa passagem pela cama durante a tarde, a ver um filme, uma série (... de jogos de futebol) ou simplesmente a dar e receber miminhos.
 
De manhã, depois de o G. ter bebido a sua dose de leite, o pequeno almoço ideal é tomado fora, de preferência em versão brunch, com um jornal ou um livro à mão, para relaxar e alimentar a tarde que se avizinha.
 
Apesar de já termos testado vários, o Deli Delux continua a ser o meu preferido: qualidade e quantidade na dose certa com vista para o Tejo.
 
 
 
 
A tarde é um sonho tornado realidade.
 
Descansados e felizes, mas com fome, apetece jantar, fora fora ou fora em casa, mas certamente com uma comida que ajude o palato a terminar o dia com um sorriso.
 
 

 

Um dia no fim de semana - Lado B


Não podia concordar mais!

Para mim é essencial um dia assim por semana, para restabelecer o equilíbrio. A dose certa de tempo fora de casa, para sentir o ar na cara, ver as cores que o dia contém, e a dose certa de tempo de puro descanso por casa. Tudo ao ritmo que apetece, sem pensar em nada que provoque stress!

Claro que agora com o G se tornou menos descomplicado este plano, porque temos de acomodar as rotinas e brincadeiras dele, mas acho que nos temos safado bem!

A minha única questão é: porque é que este fim de semana não fizemos nada disto...?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A exceção não confirma a regra!

Há expressões que são especialmente irritantes pela forma como são utilizadas.
 
Claro que, se não há regra, não pode haver exceção. Portanto, uma exceção confirma a existência de uma regra! Por exemplo: É proibido estacionar (regra), salvo caso de emergência (exceção)!
 
Agora, numa discussão científica, quando se está a testar determinada conclusão e se encontra uma ocorrência que a contradiz, não podemos simplesmentar argumentar com a fatalidade de a exceção confirmar a regra, como se até tivessemos de encontrar uma exceção para fazer prova da teoria apresentada. Não! Se uma ocorrência contradiz a teoria em teste, essa contradição tem de ser explicada com base na sua racionalidade.
 
Há pouco ouvia na apresentação de um estudo que os países do Sul da Europa desconfiam mais dos tribunais do que os do Norte, sendo o Chipre a exceção que confirma a regra. Não! O Chipre não confirma esta regra. O Chipre desmente-a. O que não quer dizer que não possamos afirmar que existe uma tendência no sentido da teoria apresentada, mas temos de encontrar argumentos racionais para explicar qual a razão para os cipriotas não desconfiarem tanto dos tribunais como os cidadãos de outros países do Sul da Europa.
 
 

Lado B das últimas coisas

Sobre Isabel Jonet, gostaria de dizer que é muito interessante a discussão a que temos assistido nos últimos dias. A sua declaração é corajosa e tem um conteúdo político assinalável. Discordo, naturalmente, de tudo o que diz. Mas não deve ser deavalorizado,apenas discutido.
 
Nós, os portugueses, temos de discutir que modelo de Estado queremos: (i) um Estado que promova a distribuição de riqueza, tratando com igual dignidade todas as pessoas e exigindo de todos nós o esforço, por via representativa, através da decisão política, no sentido de que as desigualdades sejam minimizadas; (ii) um Estado que garanta aos mais ricos e poderosos a segurança necessária para os proteger dos mais pobres, evitando que estes se revoltem por via de algum - mas não muito, porque estamos em crise - apoio, apoio complementado por ações (privadas) de solidariedade que criem uma sensação de gratidão em relação a esses ricos e poderosos.
 
 
 
As personagens de Mafalda também têm, como penso ser reconhecido, conteúdo político assinalável, por isso resistindo ao tempo e confrontando o dia-a-dia de cada um de nós, entre as Susanitas e as Mafaldas que por ainda andam, mais ou menos próximas das caricaturas.
 
Nos Estados Unidos da América também este debate se travou, com grande honestidade intelectual e clara apresentação de dois projetos políticos distintos. Ganhou Obama e ainda bem! Apenas porque o seu projeto está mais próximo do primeiro modelo de Estado que descrevi e que prefiro, sem dúvida!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A emoção das eleições

Nas eleições nos Estados Unidos a emoção é palpável. As pessoas entusiasmam-se e vibram e acreditam!
 
No Empire State Building foram instaladas barras luminosas que foram subindo ao longo da noite, à medida que iam sendo conhecidos os resultados!


E era tão bom um bocadinho deste entusiasmo por cá!

 
E já agora também não se perde nada com um pouco de humanidade.

Haverá tempo para o conteúdo mais tarde...!

Como??!

O título alternativo seria "Essas pessoas que têm a mania que podem comer bifes todos os dias", mas era muito grande...!
 
Isabel Jonet
 
Ela não disse que essas pessoas [os pobres] têm de ser ajudadas, sobretudo para não ficarem completamente enraivecidas contra a falência total de um sistema que não lhes permite ficarem integradas. Nem que as pessoas têm de perder a mania de que podem comer bifes todos os dias. Fui eu que ouvi mal, certo?
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Casa de sonho



O objectivo deste post é unicamente o de registar ideias para daqui a uns tempos poder ver como era parva...!

De vez em quando vamos ver casas, normalmente completamente fora do nosso possível orçamento, só para ver o que há por aí e sonhar.

Quando penso na minha casa de sonho, há inúmeras características que me vêm à cabeça, nem todas compatíveis umas com as outras...

Idealmente teria:

Vista para árvores ou o mar
Um pequeno jardim
Uma cozinha americana
Muita luz
Silêncio à volta
Muito comércio acessível a pé
Não seria um R/C para não me sentir insegura
Nenhum trânsito para aceder ao trabalho (e no máximo a 15 minutos de caminho)
Aquecimento central
Jacuzzi exterior (eu avisei que envolvia parvoíce...)
Montes de lugares para toda a gente estacionar

Ahh e claro, tudo por uns € 100 000, pode ser?

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